quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Onde estás, menina?

Procuro-te e não te encontro...
Vejo-te rodopiar com o brilho no olhar,
cabelo cor de jade,
preso em jeito de pétala de rosa, e sorriso
transbordante de felicidade.
Tu que sempre brincavas com o amanhã,
num jeito pueril de esperança e certezas,
porque não me dás a mão como sempre fazias
em horas de tristezas e melancolias?
Sinto a falta da tua magia,
da luz que espelhava teu rosto,
num papel bem estudado,
no palco, na vida, e na praia em pleno Agosto.
Encerrada num corpo de mulher,
escondes a tua essência,
lutas, sofres e vences
para que ninguém te sonhe
num trejeito de demência...
Volta! E traz contigo a felicidade,
os raios de sol, a prata da lua,
num abraço de eterna Amizade.

Bjs

Um comentário:

Anônimo disse...

Ao ler este texto fiquei com vontade de partilhar contigo o segredo de onde está essa menina. Costumo vê-la regularmente, sorriso fácil e voz doce, por vezes com olheiras... essa menina tem umas qualidades que adoro e difíceis de explicar, ou melhor, só explicadas quando o meu Filho ao contemplar essa menina, fica com um olhar tão brilhante, que faz inveja a qualquer raio de sol reflectido em água. Que sorri para essa menina com tamanha felicidade que todo seu ser vibra em frequências imensuráveis. Que a qualquer hora que ele se sinta mais triste ou queixoso só no regaço dessa menina acha o único abrigo e conforto que deseja. Que brinca com essa menina como se não existisse amanhã.
Sei, no entanto, que essa menina tem dias em que se sente a navegar sem vela em águas agitadas, num local distante e ventoso onde o céu nebuloso e escuro não lhe permite ver a luz reconfortante das estrelas. Sei igualmente, acredito piamente, que as águas agitadas se irão embora e serenar, e que com elas seguirá o vento, que o céu se revelará, para que a luz do sol que sempre ali esteve, te aqueça e acaricie teu lindo rosto.