A propósito do texto da 'Sonhadora' sobre a distância, ocorreu-me escrever sobre a morte - expoente máximo da distância que nos separa (ainda que de forma apenas física) de alguém que nos era querido e partiu.
Ninguém gosta de falar da morte, pois ela encerra em si tantos receios, incertezas e o doloroso desgosto da ausência, fruto da imensa saudade que teima em não sarar.
Mas o tempo passa, suaviza os sentimentos, mas não traz de volta a presença física, deixando-nos a lembrança ténue de um rosto e de bons momentos partilhados.
Aos poucos vão desvanecendo as mágoas, os ressentimentos lembrados de algo menos bom, e ficam apenas as doces recordações de alguém que teima em desaparecer.
Mas a vida é mesmo assim, e a morte faz parte dela. E a distância entre uma e outra é tão ténue! Por isso fica tanto por viver, por dizer, por fazer...
Portanto, este texto hoje é para ti, paizinho que estás no Céu (porque sei que me escutas), porque sinto falta da tua presença, do teu riso fácil e das tuas soluções atabalhoadas para as minhas 'crises' (e das quais eu sempre teimava em discordar); não esqueço que eras a minha companhia, quando os outros, já grandes, pareciam esquecer que eu existia.
Zanguei-me tanto quando partiste, pois julguei teres baixado os braços perante a adversidade... hoje compreendo que apenas aceitaste serenamente a hora e peço perdão por não te ter entendido. Fizeste questão em fazer-me sentir que ias partir, e eu revoltei-me tanto com isso... mas depois entendi que me haviam dado o privilégio de te acompanhar na derradeira viagem.
Porque tudo ganha outra forma à medida que nos distanciamos de momentos / pessoas? Porque talvez seja necessária essa 'distância' para entendermos!
Hoje escrevo para dizer-te o quanto gosto de ti e o quanto me fazes falta, talvez porque quem sabe nunca to tinha dito antes... talvez por estares aí no Céu, tão longe, mas bem mais próximo de mim!
Tenho saudades dos nossos solilóquios ;)
bjs de eterna saudade
Ninguém gosta de falar da morte, pois ela encerra em si tantos receios, incertezas e o doloroso desgosto da ausência, fruto da imensa saudade que teima em não sarar.
Mas o tempo passa, suaviza os sentimentos, mas não traz de volta a presença física, deixando-nos a lembrança ténue de um rosto e de bons momentos partilhados.
Aos poucos vão desvanecendo as mágoas, os ressentimentos lembrados de algo menos bom, e ficam apenas as doces recordações de alguém que teima em desaparecer.
Mas a vida é mesmo assim, e a morte faz parte dela. E a distância entre uma e outra é tão ténue! Por isso fica tanto por viver, por dizer, por fazer...
Portanto, este texto hoje é para ti, paizinho que estás no Céu (porque sei que me escutas), porque sinto falta da tua presença, do teu riso fácil e das tuas soluções atabalhoadas para as minhas 'crises' (e das quais eu sempre teimava em discordar); não esqueço que eras a minha companhia, quando os outros, já grandes, pareciam esquecer que eu existia.
Zanguei-me tanto quando partiste, pois julguei teres baixado os braços perante a adversidade... hoje compreendo que apenas aceitaste serenamente a hora e peço perdão por não te ter entendido. Fizeste questão em fazer-me sentir que ias partir, e eu revoltei-me tanto com isso... mas depois entendi que me haviam dado o privilégio de te acompanhar na derradeira viagem.
Porque tudo ganha outra forma à medida que nos distanciamos de momentos / pessoas? Porque talvez seja necessária essa 'distância' para entendermos!
Hoje escrevo para dizer-te o quanto gosto de ti e o quanto me fazes falta, talvez porque quem sabe nunca to tinha dito antes... talvez por estares aí no Céu, tão longe, mas bem mais próximo de mim!
Tenho saudades dos nossos solilóquios ;)
bjs de eterna saudade