terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bem-vinda ao mundo, Matilde

Nasceu uma princesa, às 02h57... de nome Matilde, apenas com os seus 48 cms e 3 kg, certamente já preencheu os corações de seus pais com a maior felicidade do mundo.
Parabéns, queridos amigos!!! E aproveitem essa alegria (que em breve vos irá infernizar as noites, e quem sabe, os dias também ;) e que veio para ficar :) Agora, serão 3, para sempre! (e vão ter de comprar uma mini-vespa)

Votos de maiores felicidades para toda a família e bem-vinda, pequena princesa, ao mundo que te aguarda.
bjs

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O sonho comanda a vida

Todas as manhãs tenho por companhia a mesma rádio... às vezes música, outras reportagens, outras apenas o blabla comum a todas as estações de rádio... O objectivo é sem dúvida o mesmo, entreter quem por lá passou! É difícil fazer outra coisa enquanto se conduz, por isso ouve-se rádio! Confesso que por vezes as vozes são apenas eco que ressoam no habitáculo do veículo; oiço, mas não escuto nada, absorta em pensamentos que me assolam em momentos menos oportunos, ou apenas porque me distraio com a paisagem circundante...
Mas hoje foi diferente, ouvi, escutei, e prestei atenção: um convidado falava de sonhos e da importância de os mantermos vivos na nossa mente e na nossa vida.
'O sonho comanda a vida' - expressão já antiga e bem conhecida, e de grande significado...
Ora dizia então o senhor, por sinal conhecido aqui nas paragens, que a ausência de sonhos pode inclusive levar à depressão, à desilusão e ao abandono total por parte dos indivíduos.
É importante sonhar, ter um objectivo, por mais pequeno ou irreal que ele possa ser, porque isso mantém-nos vivos, interessados, motivados, e sobretudo ANIMADOS.
De pequenos é fácil sonhar com o que queremos ser quando formos grandes, com o que queremos no próximo Natal, onde queremos ir nas próximas férias, com quem queremos estar, etc. Em adolescentes, respira-se sobretudo o sonho da evasão, com a ânsia sempre latente da libertação e da descoberta do mundo exterior. Depois vem o sonho da conquista da cara-metade, do casamento, da constituição da família, de outros mundos e outras vidas. Mais tarde, o sonho de ver a família bem, ter uma boa carreira, um lar, poder viajar, dinheiro no bolso para umas saídas, uns copos e até, quem sabe, uma poupança...
E entretanto?! entre estes lugares-comuns, quais são os sonhos que comandam a nossa vida?
Tomei a reportagem como ponto de partida de uma reflexão e conclui que, precisamente, os meus sonhos estão em stand-by. Sonhava com frequência e com facilidade, alguns destes sonhos cumpriram-se num ápice, mas agora falta-me algo - talvez um sonho inacabado ou um completamente novo. Falta-me realmente a motivação dessa força motora que nos faz vibrar, ainda que intemporal ou mesmo irreal.
É preciso fazer algo nesse sentido. Partir à descoberta de novos interesses e outras paixões, para que de novo o sonho possa assumir o comando da minha vida!
E voces aí, quais são os vossos sonhos?
Venha daí a partilha.... ideias, precisam-se!!!!
Bjs

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Tributo aos amigos

O tempo passa...a vida passa... mas guardamos sempre no coração a lembrança e a recordação das pessoas que por ela passaram; com mais ou menos relevância, quer nos tenham trazido doçuras ou amarguras, todos contribuíram para colorir a nossas existência, sendo por isso merecedores de um tributo especial.
Não se celebra hoje nenhum dia especial (género 'dia dos amigos'), mas porque não homenagear as pessoas de quem gostamos ou que, simplesmente, foram especiais para nós, em quaquer fase das nossas vidas?! Deveríamos talvez fazê-lo com mais frequência, dizer às pessoas que gostamos delas e que sentimos a sua falta, se for esse o caso, e isto não serve só para os amigos, mas também para a família, colegas de trabalho... todos!
Todos temos vidas muito preenchidas, andamos sempre a correr de um lado para o outro, e não sobra tempo para este género de coisas, talvez porque, à primeira vista, não tenhamos qualquer resultado prático com essa atitude... ou porque a sociedade em geral nos 'obrigue' a esconder, em vez de exteriorizar, os nossos sentimentos... mas não é sempre assim com as coisas do coração?!
Mais uma vez vou valer-me das singelas, mas sempre sensatas, palavras do mestre Fernando Pessoa, que também uma amiga me enviou :) serviu para mim, talvez sirva para todos vós.
Bjs


«Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: 'Quem são aquelas pessoas?'
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto! - 'Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!'
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada no passado.
E perder-nos-emos no tempo....
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!'
Fernando Pessoa

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mudança de visual!

Já devem ter reparado, né?! O 'terras helvéticas' mudou de visual....
Engraçado como uma cor pode mudar tanta coisa: os textos são os mesmos, as formas, os conteúdos, mas a aparência é mais leve, mais 'colorida', mas também mais suave :)
Assim é com tudo nesta vida; podemos sempre mudar a forma da paisagem em que vivemos, bastando para isso acrescentar-lhe novas 'cores', que podem, sem dúvida, transmitir a nossa mudança de ponto de vista. Sim, porque quando utilizamos uma cor para preencher um fundo, temos algo em mente, e quando decidimos mudá-la, certamente isso acontece porque, pelo menos, mudou também o nosso ponto de vista, ainda que as circunstâncias se mantenham as mesmas.
Veja-se o exemplo do nosso guarda-roupa: acordamos mais acinzentados e temos tendência a vestir-nos com cores mais escuras.... despertamos para o dia mais contentes, alegres, e aí então recorremos a cores mais vivas! E isso transmite-se de fora para dentro e vice-versa.
Não é à toa que o feng-shui recomenda certas cores para determinadas zonas da casa (como o quarto), pois elas podem influenciar a forma do nosso descanso e a qualidade do mesmo.
Acredite quem quiser, diga-se a bom dizer, mas podemos sempre fazer um exercício para comprovar o dito: já se imaginaram dormir num quarto pintado de negro? Que sensações poderia trazer-lhes? Por outro lado, descansar numa divisão pintada de tons suaves, entre rosas, amarelos ou azuis, não será porventura mais relaxante?!
Eu comecei por aqui, pelo blog: mesmo com o Outono à porta, a convidar para tons terra, optei por este tom rosa, a reflectir a tranquilidade do momento ;)

Bjs

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Verão, doce Verão....

Quem não gosta do Verão?! o sol brilha, o dia é longo, a praia convida ao descanso, ao divertimento e ao relax....
É tão bom sentir a brisa suave acariciando os cabelos, com o ardor dos raios de sol tocando de leve o nosso rosto, numa eterna sensação de prazer.
Os rostos sorridentes, os olhares brilhantes e a atmosfera reluzente fazem adivinhar um tempo de pausa, de reflexão e de gozo prazenteiro.
Quem não gosta do Verão?! Mesmo com calor, com muito calor... venha daí um geladinho para refrescar, ou um mergulho em alto mar ou um sumo numa esplanada, de revista na mão, óculos de sol, pulseira no pé... pouco importa!
Todos mais ou menos no mesmo espírito, contando os dias que faltam para o fim das almejadas férias, que novamente tardarão a chegar.
Quem não gosta do Verão?! Por aqui já se sente o fresquinho, a brisa que sopra e agita as águas do lago, as montras já exibem manequins de Inverno e já apetece retirar as botas quentinhas do repouso merecido.
Desfrutem dos últimos raios de sol, aproveitem o que puderem, pois o Inverno avizinha-se longo e duradouro; há que receber as energias e armazená-las, para que a melanina produza ainda os seus efeitos por algum tempo ;)
Aqui deixo umas imagens divertidas e luminosas, com sabor a férias, só para quem gosta do Verão!!!
Bjs






quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Milagre?!

Pego na pluma, quero escrever... penso, levanto-me, dou uma volta, regresso... mas as palavras não saem! Perdi o verbo? Talvez seja isso, talvez não. Calor? Preguiça? Nada disso; apenas emudeço perante a grandiosidade do que vivemos.
Toda a gente ouve falar de milagres, na teoria, claro, que essas coisas são coisas de que se ouvem falar, são coisas da religião e de outros tempos, não existem senão no imaginário de cada um. Pensamos nós...
Até que um dia, de mansinho, ele nos 'bate à porta', mesmo ali, ao nosso lado, e nos deixa espreitar o lado de lá, a essência... e, então, emudecemos!!!
A sensação é enriquecedora, oscila entre a incredulidade, o espanto e a alegria, entre o respeito e o receio, enchendo-nos o peito de emoção, ao pensarmos que não somos dignos nem merecedores de tamanho privilégio: tocar o intocável...
E depois?! Fica o vazio e a responsabilidade que é o mostrar reconhecimento e agradecer...
Milagres há-os, todos os dias, só que nem sempre damos por eles. Ao acordar, cada manhã, reflectido num sorriso estampado no rosto, a cada inspirar, devíamos gozar a sensação e o prazer que é estarmos vivos e agradecer esse milagre! e a oportunidade de por cá andarmos mais uns tempos, na missão que nos foi destinada!
Palavras para quê? Somos pequenos, muito pequenos e nada mais podemos, senão dizer a cada dia: OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA!!!
Bjs

domingo, 20 de junho de 2010

Num dia cinzento

Ali vou eu, sentada no n.º 1, como quase sempre, olhando o dia chuvoso lá fora e observando os rostos cinzentos de quem, como eu, ali sentado, aproveita o tempo para ler ou nada fazer.
Mais uma paragem, e um bando de miúdos 'assalta' o autocarro, colorindo a manhã com os seus olhos vivos, a sua expressão de alegria estampada no rosto, as roupas coloridas e as vozinhas estridentes que ecoam em remoinhos de azáfama.
Deve ser um passeio de escola, pensei; não era difícil, pois o n.º 1 vai para o Jardim Botânico... de mochilas às costas, talvez se preparem para um pic-nic, mesmo sabendo que o dia não está convidativo...
Os meus olhos repousam num rostinho inquieto, um pequenote de 6 ou 7 anitos, boné meio descaído em atitude de malandreco; imagino a agitação que deve ser lá por casa!
Perdida neste interim, o sono é muito, lá fecho os olhos por segundos; quando os volto a abrir, já tenho 5 ou 6 rostos de olhar incrédulo voltados para mim; sorrisos, segredinhos, um rumor insurdecedor. - Estão a gozar comigo! Só Pode! Esboço um sorriso e pisco-lhes o olho: histeria total... a bela adormecida acordou!!! momento divertido, sem dúvida, mas breve, pois uma das professoras, apercebendo-se da situação, pôs fim ao cenário, com receio de incomodar a passageira...
Mas eu estava longe me de sentir incomodada e continuei discretamente a interagir com eles, lembrando-me de como eu, também em pequena, adorava as saídas da escola: era o lado de lá, as janelas abertas para um mundo diferente, a mudança de cenário, uns trocos no bolso para as guloseimas e um pic-nic magistral que a mamã preparava cuidadosa e deliciosamente em quantidades dignas de um banquete que convidada à partilha com todos os outros.
Engraçado como as memórias surgem de pequenos nadas, num dia de chuva...
Mas, opst! eles vão sair! E ainda não estamos no Jardim Botânico! Então para onde vão? Fazer o quê? Podia ter perguntado, mas já não deu tempo, não... Vou ficar mesmo sem saber e guardar aqueles sorrisos e todo o burburinho como um ponto de luz para o dia que se adivinha cinzento!
Bjs

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Há dois mil anos"

É o título de um livro singelo, simples e muito, mas muito bem escrito e com muitos ensinamentos...
Aí podemos encontrar dados históricos sobre a sociedade romana e a sua forma de vida, o início do cristianismo, a vida de Jesus e o Império Romano no século I d.c. Mas não é só: daí podemos também recolher lições de vida, exemplos da vida mundana com que todos, aqui e além, nos podemos identificar, e o relato dos vício e virtudes que pautuam todas as vivências.
Fruto das lembranças pessoais de Emmanuel, o livro apresenta, ao longo de 20 emocionantes capítulos, não apenas impressões do orgulhoso senador Públio Lentulus, como também traça com precisão um retrato da Roma dos césares, dos seus costumes e tradições, quase nunca de acordo com os princípios que Cristo trazia à terra naquele momento.
Ambos os protagonistas desta história - Públio e Lívia - vivem um amor de almas gémeas, mas Públio, para sua desgraça e de todos quantos o rodeiam, aceita no coração a semente da calúnia do adultério e condena a sua mulher a 25 anos de solidão, negando-lhe qualquer contacto ou entendimento (nem mesmo com a filha comum).
Quase no fim da história, verdade reposta, ele perdoa Lívia, mas não chega nunca a dizer-lho, pois no dia programado para o efeito, esta morre na arena, diante dos seus olhos, comida pelos leões...
Mais detalhes?! Só lendo a narrativa...
Porque estamos em Maio, e em jeito de reflexão, aqui fica uma sugestão de leitura ;)
Bjs

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"Em Roma, sê romano"

Diz-se por aí, e com toda a propriedade.
Esta singela expressão poderá significar, nada mais, nada menos, do que a aceitação dos usos e costumes do local em que nos encontramos.
Manda a boa educação, que fora de casa, façamos como os demais, que adoptemos as suas regras, o seu 'modus vivendi', e um pouco da sua cultura (sempre de forma selectiva, diga-se! que há coisas que não interessam nem ao menino Jesus, como diziam os antigos ;)
Também não se deve levar tudo à letra e seguir à risca aquilo que os outros fazem, mas uma certa adaptação e jogo de cintura são muito convenientes....
Veja-se, por exemplo, aqui o caso dos suissinhos: como eles gostam da ordem, do civismo e do respeito! Pode até ser excessivo, mas ninguém pode reclamar de encontrar as ruas sujas, a relva dos parques com presentinhos dos animais, etc. Civismo é o estandarte do país e convém agir de feição, ou os ânimos exaltam-se e as hostelidades podem surgir.
O importante é observar, aproveitar para aprender e tirar partido do melhor que cada local nos pode oferecer. Boas maneiras e bons costumes nunca fizeram mal a ninguém, não é verdade?!
Foi isso mesmo que eu fiz: observei, ganhei coragem... e aqui vai disto!!! É verdade, também já sou adepta das ´duas rodinhas´: eu tenho uma bicicleta!!! Ah, pois é, e já tenho ido para o trabalho montadita nela, comme il faut :)
Aqui o pessoal é apreciador de tudo quanto mexa, sobretudo com rodinhas: desde as trotinetes, aos patins, patinetes, bicicletas e motoretas, e até skates - há de tudo, e para todos os gostos. São usados como divertimento, como desporto e como meio de transporte. É uma boa forma, rápida e saudável de ir para o trabalho, para a escola, para o centro passear. Evita os problemas do estacionamento, da gasolina, da poluição... tudo! Agora, há que dar ao cabedal!!! Desengane-se quem achar que é fácil e não custa nada; custa, sim, mas com os dias que vão passando, o corpo também se vai habituando, e depois começa-se a desfrutar: da brisa matinal que nos acaricia o rosto, dos primeiros raios de sol que, timidamente, começam a surgir, a anunciar a Primavera mais quentinha, a paisagem e a tranquilidade do lago, e por aí adiante.
Renitente ao início, parecia-me tudo tão, mas tão longe... mas lá fui experimentando, tomando-lhe o gosto e a perspectiva ficou diferente, tornou-se melhor e agora é não deixar esquecer e insistir, insistir, insistir.
É muito agradável, chega a ser tranquilizador e faz bem à saúde.
De carro ou de autocarro acabamos por não nos apercebermos de que as flores começam a desabrochar, os patos cumprem o seu ritual madrugador... há vida no lago! Há ar puro e há o viver e o respirar de cada dia novo, sentindo a brisa matinal num rosto ofegante, ou vislumbrando um fim de tarde no horizonte longínquo, adornado de mil barquinhos e bandeiras coloridas...
Pedalar, pedalar, é o que está a dar; porque 'Em Roma, sê romano' ;)
bjs

sábado, 13 de março de 2010

As coisas de que gostamos

Porque é tão difícil falar das coisas de que gostamos? E porque nem sempre falamos delas? Talvez não nos lembremos ou não tenhamos tempo para dedicar às coisas de que realmente gostamos.
Passamos a vida a correr de um lado para o outro: é o trabalho, a casa, os filhos, os afazeres, as reuniões, as compras... e quando não há realmente nada, inventa-se! É difícil PARAR!
Parar para respirar, para pensar, para gozar o momento, fazer algo que realmente nos dê prazer... talvez porque a seguir ficamos com a sensação de que estivemos a 'perder tempo'... quando, afinal, talvez ganhemos não só tempo, como uma nova força para encarar a vida.
Que importante que é saber aquilo de que se gosta, para a seguir se poder colocar em prática. Mas para isso é preciso parar, olhar para dentro de nós e ousar perguntar: oh, pa, afinal, quais são as coisas de que gostas? que te dão prazer? que te fazem vibrar?
Não sei, ainda não me dei ao trabalho de fazer uma lista... mas quem sabe um dia destes...
Gosto de tudo e não gosto de nada em especial; gostava de coisas que agora nada me dizem e agora gosto de outras que nunca me disseram nada.
O ser humano é complexo, a alma ambígua... e quando se trata de gostos, ainda mais.
Mas, vamos lá fazer um ensaio: assim à primeira vista, sem muito pensar...
Gosto de viajar
Gosto de música
Gosto de dançar
Gosto de ficar na cama ao acordar
Gosto de escrever
Gosto de ler
Gosto de fazer compras
Gosto de ir ao cinema
Gosto de ir ao spa
Gosto do frio
Gosto de silêncio
Gosto de comer guloseimas
Gosto de estar com amigos
Gosto de surpresas
Gosto de cores
Gosto de motas
Gosto de não ter nada para fazer
Gosto de inventar o que fazer
Gosto de cavalos
Gosto do pôr-do-sol
Gosto de mimos
Gosto de teatro
Gosto de rezar
Gosto de amar
....
....
Fácil, não é?! Mas isto são mais ou menos aquelas coisas de que quase toda a gente gosta. Agora, aquela coisa especial que nos deixa o brilho no olhar... ohlala, isso é bem mais difícil! Confesso: não sei, mesmo. Mas ainda hei-de descobrir, lá isso hei-de ;)
E vocês, de que é que gostam?
Bjs

quinta-feira, 11 de março de 2010

Fantasmas... quem os não tem?

Todas as pessoas têm os seus fantasmas, pois claro... digam que sim, ou que não, eles existem, sempre existiram e existirão, pois fazem parte do ambíguo que existe em cada um de nós.
Mas o que são os fantasmas? Será que o são apenas por não se verem? Sabe-se apenas que eles existem, mas ninguém consegue relatar com exactidão como é que eles são.
O disfarce de fantasma por norma é branco, sem rosto ou definição corporal, mas digam lá que cada um não sabe a cor do seu fantasma? Cada qual não conhece o nome dessa figura que tanto pode aterrorizar como fazer sonhar?
Interessante ou talvez não, a temática dá pano para mangas, inspira escritores e realizadores, poetas e músicos.
Quem não conhece o mais famoso fantasma de todos os tempos?... o da ópera, claro! Teatro que se preze tem de estar amaldiçoado (ou abençoado) por dita figura que habitava as caves do grande teatro inglês.
Viram o filme? Se viram, pois digam lá a vossa opinião: não é uma bonita história de amor? Ou simboliza algo mais?
Para mim é muito mais do que essa simples história de amor; é o relato verídico do contra-censo que são os nossos temores internos, as nossas ânsias, sonhos e ambições; é o contraste entre o dia e a noite, o conhecido e o desconhecido (que, deixem-se lá de coisas, tem o seu lado atractivo... não digam que não!). Mas sem dúvida nenhuma será sempre um clássico, romântico, de se ficar com a lágrima no canto do olho, com os seus personagens míticos, a música, a envolvência... naquele bocadinho deixamo-nos transportar para outra dimensão, saboreamos cada palavra, cada nota musical, vivendo um tempo que não é o nosso e a ilusão de estar na pele daquela que tem uma escolha entre mãos: o dia ou a noite?!
Ela só quer a liberdade... um promete-lhe o amor eterno, o outro uma vida obscura mas também atractiva... Huuuuum.... Não sei, não... fica difícil!
Para quem não viu, fica o conselho: veja! nem que seja para dizer que não gostou ;) e depois deixe ficar a sua opinião, comentário ou escolha :)
Eu cá deixo-lhe ficar um excerto, para aguçar o apetite: o cenário é maravilho, a música linda, os protagonistas do mais doce que há...


E por falar em escolhas: já fez a sua?
Bjs

sábado, 27 de fevereiro de 2010

E já lá vão 2 aninhos....

O tempo passa....
veloz, numa corrida desenfreada
fechamos os olhos
e já passaram segundos, minutos, dias, meses, anos,
sem darmos conta ...
por ele passamos
sempre pensando e desejando
que ele não passe ...
mas os momentos ficam
perduram,
gravados na nossa lembrança e
sempre no nosso coração ....
talvez um dia
já de cabelos brancos
ainda tenhamos a mesma sensação
de crescer, viver e gozar
momentos, minutos, segundos
como se por eles não tivéssemos passado
nem brincado ou gozado,
apenas desfrutando a emoção
do amor que é sentir-te para sempre
no nosso coração!!!

No dia do teu aniversário, postado tarde, pois claro, mas sempre a tempo ;)
bjs

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sob o olhar de uma criança

O mundo fica mais fácil sob o olhar de uma criança...
Uma criança olha para algo naturalmente, sem reservas nem tabus; olha para uma pessoa sem análise nem expectativas... mas sempre de uma forma viva, curiosa e sobretudo 'positiva'.
No olhar de uma criança não encontramos reprovação ou rejeição; os seus olhitos pequeninos reflectem a esperança de algo que acabam de descobrir e que anseiam possuir, seja a que preço for.
Já alguma vez se sentiram observados por uma criança? A que pensamento leva aquele olhar tão puro e sincero? Algumas vezes até podem vir acompanhados de alguma malandrice, mas sempre, sempre, o olhar de uma criança encerra uma esperança.
Já pensaram como seria o vosso mundo se olhassem para ele como se fossem crianças? Seria bem mais simples, não?!
Podemos exercitar o nosso olhar, por conseguinte, a nossa vida, mas acho difícil lá chegar; jamais voltaremos a ter a pureza de sentimentos que transmite ao olhar aquela serenidade capaz de tranquilizar o mais inquieto dos corações.
Gosto de observar os olhares, ainda mais os das crianças, e ainda muito mais o do meu filhote lindo, cujo olhar é uma imensidão de curiosidades por saciar.
Um olhar de uma criança para a sua mãe é muito mais ainda do que um simples olhar, é a certeza de que o mundo cabe perfeito naquela ilusão, sob o colorido de pestanas ainda pueris, numa pintura de aguarelas que nasce a cada momento.
É indescritível a sensação de quando aquele olhar se volta para nós... tanta vezes preocupados em satisfazer desejos, anseios ou resolver contendas, esquecemos simplesmente de apreciar e gozar o momento de sermos tudo; sim, porque sob o olhar de uma criança todos nós somos gigantes, podemos tudo, sabemos tudo (mesmo quando chamamos anão a alguém que não o é ;) e somos tudo, definitivamente tudo!!!
Que bom que é ter um olhar assim.... e que pena que é perdermos essa capacidade de olhar, tão sincera, tão pueril e de bagagens vazias.
Bjs