quarta-feira, 18 de novembro de 2009

As funções da escrita

A escrita, por si só, não é nada, se não vier encarregada de uma missão: fazer rir, chorar, criar sentimentos de angústia, surpresa, suspense, raiva... são artes e artimanhas que prendem o leitor à escrita e o escritor ainda mais à sua vontade de escrever.
Há quem se reveja em determinados textos, há que se identifique, quem se glorifique e, inclusive, quem se irrite; mas aí reside o deleite do escritor - saber que as suas palavras suscitam emoções, ainda que, em grande maioria, refreadas e desconhecidas.
Neste blog, como em qualquer outro, imagino, o próprio autor pode escrever sobre aquilo que lhe apetecer, sobre quem quiser, utilizando a sua liberdade de escrita, embora tentando não ferir ou nomear seja quem for (pelo menos não é esse o meu propósito).
Mas também como em qualquer blog, existe uma secção de 'comentários' para ser usada (e ninguém pode dizer que alguma vez comentou e o autor não autorizou a sua publicação). É isso que dá vida a um blog, e à escrita, são as opiniões, os acordos e os desacordos, as alegrias e até as lágrimas que se arrancam dos corações mais endurecidos.
O meu recente texto sobre o futebol, por exemplo, motivou algumas reacções, é certo, mas ninguém ousou comentar! é pena, pois poderia ser a forma de me fazerem entender ou demover da minha posição 'extremista, de ódio, mesmo' (pelo menos na interpretação da minha amiga Carine) pelo futebol.
Usem e abusem dos comentários, até porque gosto de sentir o retorno das minhas singelas palavras ;)
Eu vou continuar a escrever, gostem ou não, sobre os temas que me apetecer, em dias sim, em dias não, sempre com a lágrima no canto do olho, o sorriso nos lábios e a saudade no coração, conforme os dias, as horas, ou a motivação...
Bjs

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