quarta-feira, 3 de junho de 2009

A magia das bolas de sabão

Finalmente o sol começa a aparecer aqui por 'terras helvéticas'; embora tímido, o calorzinho começa já a convidar às saídas, aos passeios pelos imensos parques e aos banhos nas piscinas improvisadas (sejam fontes ou fontinhas, desde que tenham meio centímetro de altura e água fresca já servem para o efeito).
Realmente por cá aproveita-se o sol como se pode: deitados na relva, numa pedra a beira do lago... quais camaleões esperando alcançar o bronzeado típico do Verão. À primeira vista parece estranho, mas depois habitua-mo-nos a conviver com estes modus vivendi tão diferentes dos nossos;)
Os parques fazem as delícias da criançada, onde até improvisam áreas com areia (bac à sable) para poderem fazer castelos, castelos, castelos, como se de verdadeira praia se tratasse; e ali mesmo ao lado, os baloiços, o escorrega, os cavalinhos, os passarinhos e as árvores; tudo em alegre harmonia, misturando-se com o som ritmado das gargalhadas, gritos ou choro da criançada (sim, porque sejam lá de que nacionalidade forem, afinal todos choram na hora de sair do baloiço ou da água).
Por vezes sento-me na área de jogos e observo de soslaio o grupo das amas que conversam despreocupadamente e mesmo alguns pais que lêem descontraidamente um livro, sendo interpelados de vez em quando pela criança que vem ver se está tudo bem por ali; claro, sempre sem tirar os olhos do meu pequeno diabrete que corre desalmadamente atrás de qualquer pombo ou da lua que se vislumbra no céu (não vá perder-se na sua fantasia!).
É realmente mágico assistir e participar deste mundo fantasiado, em que as crianças são os protagonistas e os adultos parecem marionetas agindo ao seu 'comando'. Quase como as fantásticas bolinhas de sabão, que deslumbram os pequenos brincalhões, talvez por tão voláteis, frágeis, efémeras...
Ainda não consegui perceber bem porquê, mas basta agitar o frasco, soltar umas quantas bolas e.... pafff!!! reúnem-se logo umas quantas crianças que saltam e correm, tentando apanhá-las, numa alegria imensa e contagiante. Talvez porque não sejam necessárias razões para as coisas se tornarem mágicas para as crianças, e talvez seja essa mesma a lição a aprender com elas.
Uns treinos no parque, passando pelos baloiços e os escorregas, seguidos do local da areia e acabando na piscina... observando e tentando imitar; depois, talvez, transportar a alegria vivida no momento para a 'vida real', aquela que se encontra fora do parque, sem a magia das bolas de sabão, e sem tanta inocência! :)
Bjs

Quem disse que é preciso areia para fazer castelos?!

Um comentário:

Topzinhoo ^^ disse...

;) Texto mais lindo!

O Santiago está um matulão...

xD!

Sempre que se pode passa-se por aqui pelo blog, deixa-se uma palavrinha ;) é o que dá!

Ouvi dizer que ele só corre a passos pequenos pelo parque afora, sem se importar com qualquer coisa em que choque- hehe

BJOCAS GRANDEEZ!
Marina
MôóÔoôoõoóOÒoouraaâaaá! xD!